Esse blog eu ofereço a todas as pessoas que são como eu, que gostam de estarem antenadas com o mundo, e opinarem da forma mais espontânea possivel. Se você se amarra em ver as noticias que passam por ai e vê-las de sua forma, de uma lida nesse blog. Até mais, agente se vê....
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
quarta-feira, 25 de abril de 2012
LEXISPACE: UM ESPAÇO À LEXICOLOGIA
LEXISPACE
Na página, estarão à disposição dos internautas, informações sobre eventos, chamadas para publicações e trabalhos publicados que tenham o léxico como o principal fonte de estudo.
Contamos com a visita de todos.
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
O GOL - Ferreira Gullar
do espaço
veloz
ele a apara
no peito
e a pára
no ar
depois
com o joelho
a dispõe a meia altura
onde
iluminada
a esfera
espera
o chute que
num relâmpago
a dispara
na direção
do nosso
coração.
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Paulinho Moska - Muito Pouco

quinta-feira, 29 de setembro de 2011
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Amy winehouse - Will you still love me tomorrow
Desse ponto de vista, é importante lembrarmos das inúmeras injustiças atreladas à cantora inglesa Amy Winehouse. Amy, momentos após sua morte, foi julgada sumariamente como uma drogada inveterada, mau exemplo de comportamento péssimo. Tal juizo foi atribuído a Amy pelo o habitual uso excessivo de drogas, praticado pela cantora. O que nos espanta é o fato de que a sociedade querer fazer de Amy um exemplo de vida desregrada e que não pode ser seguida, pois os fins são sempre os mesmos, a morte prematura. Amy seria mais uma daquelas estrelas que morrem por uso de drogas, como Jimi Hendriz, Jim Morrison, Jane Joplin, Cássia Eller, entre outros artistas. Contudo, é importante observarmos como Amy fora injustiçada por seus "juízes".
Amy, segundo laudos médicos, estava bastante tempo sem ingerir alcool e drogas, dando um tapa na cara da sociedade que mais uma vez julgara pessimamente os seus.
Doutra forma, é interessante lembrarmos de Amy como uma cantora fantástica, de um talento raro, e de uma voz inebriante. Suas letras, que resvalavam do fundo de sua alma sempre sofrega, encantou, e encanta, a muitos que sofrem de amor e que amam como nunca. Deixo-vos will you stil love me tomorrow, uma canção em que não é necessário saber o que ela diz, só o talento e a voz da cantora inglesa nos diz tudo, nos ajuda a jugar Amy Winehouse como uma das cantoras mais fortes dos últimos tempo, uma cantora, ao rigor mais próximo, tanto nos palcos, quanto na vida pessoal, que fazia justiça as comparações com as cantora, não menos talentosas, americanas negras, como Billy Holyday, Areta Franklin, entre outras.
sexta-feira, 15 de julho de 2011
CUNHA SANTOS - Um grande poeta maranhense
Grandes nomes de nossa literatura escasseiam nas discussões sobre a literatura maranhense. Discutamos mais José Neres, dona de uma obra estimável e cheia de imagens do Maranhão, Nauro Machado, que tem uma obra densa e cheia de uma linguagem nova com ares de força poética e estética, entre outros,escritores que tem muito o que falar a nós, estudantes de literatura, história, lingua portuguesa, ciências socias e etc.
Dentre muitos poetas e escritores maranhenses, devemos dar espaço, também, ou mesmo, convidar a falar sobre sua relação com a literatura, o jornalista e poeta Cunha Santos que é figura marcante nas grandes manifestações políticas e literárias de nosso Estado.
Dono de uma vasta obra literária, Cunha Santos é um dos grandes nomes de nossa literatura no Estado. Escreveu poemas, contos, crônicas cheios de existencialismo e denuncias sociais. Seus textos, sobretudo a poesia e a crônica são gritos de denuncia da opressão dos poderosos sobre os menos favorecidos. Cunha quer despertar a consciência política e social das pessoas que sofrem com o sistema capitalista, que enriquece os bolsos de poucos, mas apodrecem de miséria a grande parte da população mundial. Seu grito é um clamor que exala do inconsciente que não se contém ao observar a miséria, o esquecimento e a imobilidade dos cidadãos - que é quem tem a força para mudar essa quadro. Vale, aqui, lembrar do escrito de Karl Marx quando diz que a mais perfeita forma que o capitalista achou para dominar as massas é justamente tirando-lhe a esperança pela mudança, de deixar as massas paralisadas diante de sua obra de dominação.
Cunha Santos tem muitos livros lançados. Lançaremos lume a três que são os de maior sucesso, além de pontuarmos apenas um: De sua vasta obra, é interessante a leitura de "A Madrugada dos Alcoolatras", Paquito, o Anjo Doido e Odisséia dos Pivetes". Este último, é uma interessante denuncia social com relação ao abandono de crianças no Brasil, sobretudo, no Maranhão. O livro fora lançado graças a um concurso que a Fundação Cultura do Estado lançou e que Cunha Santos foi o vencedor.
No livro, há uma intensa intertextualidade com as mitologias da cultura grega, sobretudo, com as que dizem respeito à criação do homem: Cronos, o titã que devorava seus filhos, é a representação real da sociedade. Assim como o titã, pai do deus dos deuses, a sociedade devora seus filhos, não se responsabilizando por eles, deixando-os à margem da sociedade, onde eles encontram todos os tipos de drogas e violação de suas purezas. Portanto, no livro, há a convocação da sociedade para agir contra si mesmo, uma evocação a Rea, quem salvou Zeus de ser devorado pelo pai. Para o poeta, a miséria que engole as crianças de rua da capital maranhense é um das principais vilãs dessas crianças. Na mesma perspectiva, no livro, o poeta deixa claro que as crianças são o futuro da humanidade, portanto, se quissermos termos um futuro melhor, é importante que cuidemos mais, que tenhamos mais responsabilidades com as crianças de nosso estado.
Fico devendo, nesta minha breve leitura alguma poesia de Odisséia dos Pivetes, que é uma grande obra, mas que é escassamente destribuido no meio maranhense, e talvez, nacionalmente também. Isso se deva talvez pelo forte teor ideológico e crítico da obra. Porém, disponibilizaremos outra poesia de grande talento feito pelo nosso poeta codoense.
Na poesia que segue, é interessante observarmos a luta que o eu-lírico tem com a existência. Para ele, existir e ver tanta miséria e sofrimento não é viver, é simplesmente existir. Chamo a atenção para a dramaticidade e a profundidade do existir desses versos:
Delirium tremens
Eu ouço passos no absurdo
pancadas secas no desconhecido
marés se movem nos meus olhos
mãos de areias na minha faringe
tentam arrancar veias que eu amo
A noite se move estranha
Neva nesta "Casa". É a morte
rondando dentro dos copos
mexendo nas canelas de aço
que se acumulam nos meus pés
Eu sinto fome: como meus dedos
sacode-me um desejo santo
de enforcar uma criança
para evitá-Ia deste mundo
Não conheço estas ruas
nem sei mais de onde vieram
as estacas com que me batem
eu preciso desenhar a poesia
eu preciso desenhar meu grito
pois hoje, nem as palavras da lua
far-me-ão descansar a caneta
do martírio de dizer besteiras
hoje eu sou uma choça de remorsos
diferente: sim, porque não matei
nem sequer premeditei a morte
mas sou o local do crime!
(Meu Calendário em Pedaços/1978)
Para mais conhecimento da obra de cunha Santos, bem como de seus últimos escritos, é interessante observarmos o seu blog, que está disponível. click aquiO Maranhão não pode ser uma mãe desleixada, ou mesmo um Cronos com o seus poetas, visto que eles tem grande talento e reflexões interessantes a serem vistas.