Poesia, cadê você?
Faz muito que não te vejo (sinto).
Como Maiakóvski levanto
o meu crânio, mas do contrário
desse, seco de versos.
Como te quero perto
minha amiga poesia.
O que te fiz para negar-me
teu doce e espumoso pão?
te xinguei por um acaso,
ou te neguei?
o que te fiz?
Mas se um dia, meu amor,
quiseres me ver feliz,
vem me visitar
porque eu, a caneta
e o papel estamos
te esperando.
II
Ah como eram belos
aqueles versos floridos
encandecestes, sorridentes,
medrosos e valentes, antitéticos e cadentes.
Gostava quando espremia meu ser
até liquefazê-lo.
quando me banhavas com teu alabastro
de palavras.
volta, poesia!
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